giovedì 6 dicembre 2007

São Conrado (João Evangelista) Birndorfer da Parzham, Capuchinho




Venushof, Parzham, 22 dicembre 1818 - Altötting (Bassa Baviera), 21 aprile 1894

Nacque a Venushof in Parzham il 22 dicembre 1818 da una famiglia di ricchi contadini dalla spiccata devozione. Penultimo di dodici fratelli, rimase orfano a 16 anni. Da subito Na numerosa fileira dos santos, beatos e venraveis da grnade Familia Franciscana, encontramos figuras singulares de frades, plenos de santa humildade e simplicida, os quais alcançaram a meta, aderindo a um carisma pessoal , ao humilde serviço de porteiro do convento no qual viveram por muito tempo, como trabalho de vida religiosa Como S. Serafim deMontegranaro (12 outuobro), S. Pascoal Bailão (17 maggio), o beato Mariano da Roccacasale (31 maggio), todos franciscanos e o beato Andrea Bassette canadense da “Congregação da Santa Cruz” (6 gennaio), e também São Conrado de Parzham, transcore toda a sua vida de capuchinho, fazendo o porteiro do seu convento di Altötting na Alemanha.
Nasceu em 22 dezembro de 1818 na fatoria de Venushof in Parzham vizinho a Passau (Baviera), penultimo dos 12 filhos do casal Birndorfer, como nome de batismo chamou-se João Evangelista.
Com 16 anos e já orfão ; dos testemunhos vem descrito como um rapaz humilde e alegre, dolce e amante da natureza, são e forte para o trabalho dos campos, ao que se dedicou.
Amava o trabalho e enquanto trabalhava na terra , recitava o rosario que tinha sempre no pulso, mesmo sendo filho do patrão , trabalhava como e entre os outros empregados, defendendo a serenidade e armonia
Apenas podia se recolher em oração, devota, solitaria e prolongada, nas varias igrejas e santuarios e sempre que podia procurava a santa Eucaristia; aos 19 anos tentou frequentar o ginnasio dos Benedetinos de Metten a Deggendorf, mas sem exito; no ano de 1841 com 23 anos , professou a Regra da Ordem Terceira Franciscana

Devia administrar a fazenda herdade dos pais, mas sentiu-se chamado a vida religiosa, e renunciou, dividiu a sua parte da hernça com os pobrs e algumas Instituições eclesiasticas e com 31 anos no ano de 1849, João Evangelista Birndorfer bateu a porta do convento capuchinho de S. Anna a Altötting.
Fez o noviciado a Laufen e teve o encargo de ajudar o hortelão e o jardineiro do convento, nos primeiros tres anos foi comprometido com a formação a vida capuchinha , aperfeiçoando as virtudes e o espirito de oração.

No dia 4 de outu bro de 1852, se consagrou para sempre ao Senhor, fazendo a profissão religiosa e assumindo o nome de Conrado; depois foi mandado ao convento do santuario de Altötting na sua Baviera e destinado ao serviço de porteiro.
Nessa humilde função, mas delicada , viveu bem por 41 anos até a sua morte, contente de viver naquele lugar , antigo santuario de Nossa Senhora, centro de referencia da piedade bavarese.
Frei Conrado de Parzham desenvolveu o seu trabalho, aparentemente monotono e sem importanza, com tato e zelo, com fidelidade e poucas palavras , sempre calmo paciente, nunca , sempre pronto a obedecer e muito disponivel, edificava os confrades e os peregrinos do santuario mediante o exercicio da caridade e de uma inalterada paciencia. Na Baixa Baviera, se difundiu a fama daquele “santo porteiro” e a porta do convento di S. Anna, agora dedicado a São Conrado, começaram a tocara a campainha , muitas pessoas para pedir aquele humilde frade ajuda e conforto, todos sabiam que o seu coração era sempre aberto a acolher os fieis . Muito devoto da Virgem Maria e da Eucaristia , dotado de dons extraordinarios como da profecia , chamou atenção nas provincias, foi um padre Pio daquela época.Ao porteiro do convento capuchinho era confiado também o serviço de distribuir comida aos pobres, e ele sempre com o rosario na mão , fazia com satisfação , iluminando o rosto , refletindo o exemplo de do Pobre de Assis.
Era a sua felicidade terrena’, distribuir a sopa, pão e carne aos pobres,

quando era convidado a moderar a sua generosidade dizia:

“ Tudo o que se dá aos pobres, retorna novamente dentro com abundancia” era a sua resposta aos confrades, cooperou também na obra ‘Liebeswerk’, em favor da infancia abandonada e em perigo, a sua generosidade se alargava aos numerosos peregrinos do santuario , aos quais distribuia cerveja, pão , recomedava também ao seu confrade frei Deodato, que tinha dito que a cervejaria do convento, para faze-la muita e leve ”.
Trabalhou fielmente ate o dia 18 de abril de 1894 ao terminar o seu dia stressante, se colocou na cama “para preparar-se para a eternidade”.
Moreu no dia del 21 abril 1894 aos 76 anos.

Depois da arovação dos milagres atribuidos a sua intercessão, o Papa Pio XI o declarou Beato no dia 15 de junho de 1930 e depois de quatro anos o processo de canonização a 20 de maio de 1934 o mesmo Sumo Pontifice o proclamou Santo. A sua festa liturgica é dia 21 abril, o dia da sua passagem.


São Felix de Cantalicio.



. Cantalicio , Rieti, 1515 – Roma, 18 maggio 1587.

Trabalhou de no campo até os 30 anos , quando entrou no Convento na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.Quase que imediatamente recebe o serviço de frade esmoler, o frade que pede esmolas para sustentar o convento, os capuchinhos como muitas de outras Ordens são conhecidos como mendicantes, porque viviam de esmolas. São Felix exercita esse trabalho com exemplar simplicidade por quarenta anos na cidade de Roma. Um homem de oração conntinua, humilde e alegre, que percorre as ruas de Roma, assistindo os doentes, os pobres, para os quais também pedia esmolas, e convidando as crianças a cantar os louvores de Deus. Ficou conhecido como “ frade Deo gratias” pela sua habitual saudação. Foi amigo de São Felipe Neri e São Carlos Borromeu o procurava para conversar foi canonizado pelo Papa Clemente XI em 1712. Um frade menor capuchinho de austeridade e simplicidade admiravel, que por quarenta anos se dedicou a recolher esmolas, espalhando em torno de si, a paz e a caridade. Felice Porro nasceu a Cantalicio, seguramente em 1515, ainda menino se tranferiu a Cittaducale, onde ajuda na casa dos Picchi, como pastor e como campones. Alimentou uma nata inclinação para a vida de austeiradade, escutando ler a vida dos Padres Nos primeiros meses de 1544, depois de escapar de milagrosamente de um touro bravo, sem nenhuma consequencia grave, decide colocar em prática um desejo seu de fazer-se religioso entre os frades capuchinhos Completou o ano de noviciado a Fiuggi e em l maio de 1545 emetiu a profissão dos votos no convento de S. Giovanni Campano. Logo depois de dois anos nos convento de Tivoli e di Viterbo-Palanzana e, mais ou menos ao fim de 1547 ou inicio de 1548, se trasferiu a Roma, no convento de S. Bonaventura (attualmente S. Croce dei Lucchesi vizinho ao Quirinale), onde ficou por quaranta anos da sua vida como esmoler de pão e vinho para os seus co-irmãos.
Felix foi de temperamento mistico. Dormia algumas horas por noite , talvez duas ou tres e passava o resto da noite em oração na Igreja, passava o tempo na contemplação dos mistérios de Jesus. Nos ultimos anos da sua vida comungou cotidianamente.Nos dias festivos fazia a peregrinação a sete Igrejas ou visitava os doentes nos varios hospitais a Roma . Tinha uma grande devoção a Virgem Mãe de Deus, que aparece muitas voltas. No seu contato cotidiano com o povo foi muito eficaz conselheiro espiritual da gente humilde e mesmo da aristocracia romana do renascimento. Por muitos anos depois da sua morte, 18 de maio de1587, os rapazes e as senhoras seguiram cantando uma balaca composta pro ele como essa.

"Gesù, somma speranza,
del cuor somma baldanza.
Deh! dammi tanto amore,
che mi basti ad amarti ";


ou mesmo

" Se tu non sai la via
d'andare in paradiso,
vattene a Maria
con pietoso viso,
ch'è clemente e pia:
t'insegnerà la via
d'andare in paradiso".


Foi amigo de São Felipe Neri e de Sisto V, ao qual predisse o papado admoestando a comportar-se retamente, e que fez celebrar o processo canonico no mesmo ano da sua morte (junho-outubro de 1587) com a intenção de canonizar-lo imediatamente, pois os milagres operado pelo santo eram ainda presentes, e logo depois da morte era na boca de todos. Mas de fato Felix foi beatificado a 1 outubro de 1625 e canonizado por Clemente XI a 22 maio. O seu corpo repousa na Igreja da Imaculada Conceição , que fica na Via Veneto em Roma, onde foi transportado a 27 de abril de 1631. A sua festa litiurgica se celebra no dia 18 de maio.

mercoledì 5 dicembre 2007

Frei Orlando>>Trocando o Hábito pelo tênis>>



Confira nas linhas abaixo a entrevista feita com Frei Orlando, da Paróquia Imaculada Conceição (da Província dos Capuchinhos do Estado de São Paulo). Um corredor de 57 anos, que aos 50 encarou o desafio das ruas. Conheça um pouco sobre a vida deste religioso que diariamente, troca o hábito pelos tênis.

O Hábito

O menino que jogava futebol em Candido Mota, interior de São Paulo, nunca pensou em ser corredor, mas sempre levou uma vida religiosa. Criado pelos pais, o interesse de sua família pela espiritualidade sempre foi algo latente. Entretanto, Frei Orlando acredita que convivendo com seus familiares a total dedicação aos estudos religiosos era difícil de ser colocada em prática.

Assim, quando seus pais “partiram desta vida”, já estava mais orientado e pode seguir a vida religiosa. No interior do Estado, trabalham alguns Freis Capuchinhos, de quem Frei Orlando teve o acompanhamento e orientação, para certificar-se de que estava no caminho certo. “Tinha 33 anos quando comecei este estudo. Desde menino era visitado nas escolas pelos missionários, mas como era criança isso ficava disperso. Entrei na Ordem bem maduro, já com experiência e sabendo o que queria, o que facilitou minha decisão, diferente de quem entra quando muito novo”, disse.

Segundo Frei Orlando, a Ordem dos Frades Capuchinhos segue uma formação diferente do Catolicismo. De qualquer forma, existe o curso de quatro anos de duração sobre a vida religiosa, teologia, “um curso bem completo”. Muitos dos frades optam para ser irmãos, o que não é o caso do corredor. “Sou frei, mas não rezo Missa. Sou irmão a serviço da fraternidade. Trabalhos dentro da própria igreja, ou com Pastoral, atendimento com o povo, inserido na comunidade. A formação que tive é completa, mas o tipo de atividade que escolhi é diferente”.

O Tênis

Nunca lhe havia passado pela cabeça que seria um corredor. Mesmo quando jogava bola, não imaginava. Via a corrida da São Silvestre às vezes na televisão, mas não era muito interessado. Conta que assistia a corrida por que gostava de ver a festa. “Quando entrei pra ordem, fui para Piracicaba, cidade onde morei por muito tempo. De lá, fui transferido para São Paulo, e logo no primeiro ano, vi de perto a corrida. Ela passa aqui na Avenida Brigadeiro, rua da igreja. Pude ver muitas pessoas de idade correndo e então pensei: ‘e por que não posso tentar?’”. Na época Frei Orlando tinha 50 anos e começou a treinar no espaço da igreja - um corredor de 170 metros, que contorna o prédio.

“Comecei correndo dez minutos, e quando vi, já estava correndo duas horas sem parar. Foi então que achei que já estava pronto para participar de uma prova – mesmo não sabendo se faria um tempo bom”. Foi com coragem e determinação que o corredor inscreveu-se na São Silvestre, em 1998. Foi bem. Completou a prova em 1 hora 27 minutos. E desde então corre a tradicional prova paulistana, todos os anos.

A história entre a Corpore e Frei Orlando começou por meio de um corredor amigo seu, Dr. Amaro. Foi este amigo quem fez sua associação na entidade, o apresentou para a equipe de funcionários, “por que eu estava ainda meio perdido”, lembra. “Hoje me sinto como irmão de algumas das meninas que trabalham lá, pois elas são muito gentis e delicadas. Comecei a freqüentar os Treinos Técnicos, e a me aproximar dos diretores como o Edgard Santos (Secretário Geral Corpore) que é muito atencioso com o todo o pessoal. Se não fosse por esse apoio, nem sei se continuaria correndo, pois após a primeira São Silvestre, a prova seguinte que participei foi a Corrida Bombeiros Corpore, na qual fui inscrito pelo mesmo amigo Amaro, que tanto me apoiou”.

Mas Frei Orlando sempre manteve sua vontade de aprender e se superar. Conseguiu, por meio de um paroquiano amigo seu e corredor, entrar em contato com a Equipe Trilopez, do professor Diego Lopez. “Eles são muito prestativos, atenciosos. É uma equipe muito boa. E com eles fui conquistando ainda mais condições de me sair bem nas provas”, disse.

Nos anos de 2001 e 2002, Frei Orlando ficou entre os cinco primeiros do Ranking da Corpore. “É uma sensação ótima, pois a expectativa de conseguir isto é muito grande. Quando chega a hora, além de ser algo muito bom, o Ranking Corpore estimula o treino”, acrescentou.

A prática esportiva de Frei Orlando é conhecida pelos paroquianos da região. “Tem muitos domingos que eles não me vêem aqui, já que estou nas corridas, então, no domingo seguinte já perguntam: ‘e aí Frei, foi correr aonde? Como foi?’”. O interesse dos amigos é imenso. Frei Orlando diz que mesmo o comentarista da Missa conta aos presentes seus resultados e conquistas e “todo mundo bate palma, cumprimenta, é muito legal”.

O Exemplo

Algumas pessoas se interessam pelo esporte ao ver o Frei corredor. Ele conta que muitos jovens vão até ele fazer perguntas sobre como começar a correr. “Falo do que tenho certeza, como a importância de ter um acompanhamento médico para avaliar suas condições físicas, antes da prática da corrida”. O atleta contou que: “uma corredora que trabalha na Pastoral da Escuta, estava meio parada, e conversando comigo, ela voltou a treinar. Disse a ela ‘vá em frente, devagar, mas não desista’. Ela chegou a correr uma maratona neste ano”, alegrou-se.

Para todos aqueles que tentam aconselhar-se com o Frei, sobre corrida de rua, a mensagem é sempre esta: “tem que ter força de vontade!”. Diz isso baseado em sua própria experiência. Como aluno exemplar, Frei segue sua planilha de treino, mas conta: “tem manhãs que não dá coragem de correr”. Entretanto, começa o alongamento com calma, e quando se vê aquecido, a coragem aparece e “saio correndo!”. Frei Orlando corre todos os dias, menos às segundas feiras, que é seu dia de descanso. “Tem até algumas segundas que o corpo pede pra dar uma trotadinha, então vou. Mas o Diego me orienta a ter esse dia de descanso”, acrescenta.

Questionado sobre a competitividade, rivalidade e até inveja que o esporte, por vezes, manifesta, Frei Orlando disse: “Vejo a corrida como algo que vem ajudar à saúde. Corro com alegria e felicidade. Sinto-me bem em meio de tantas pessoas, e até competindo com elas – fazendo o que posso -; num ambiente diferente do que vivo aqui dentro da paróquia. A gente quer chegar bem, mas sem rivalidade. Cumprimento as pessoas, outros vem conversar comigo também, a disputa não é agressiva assim, não. A solidariedade é algo presente na prática da corrida. Corredores de elite, que muitas vezes fazem treinos em algumas provas, nos incentivam, ensinam, dão orientações”. Frei acredita que o único momento mais complicado de uma prova é a largada, onde ocorre algum tumulto, mas acha isso compreensível, e mesmo assim, complementa: “passados alguns metros, o clima muda, e parece que toda aquela multidão está unida para se ajudar. É um exemplo bom de como seria ideal a convivência entre os seres humanos, na sociedade como um todo”.

Frei Orlando acredita que quando as provas são organizadas, a união entre os corredores fica ainda mais evidente, fortalecida: “Como nas provas da Corpore, onde todo mundo se respeita e corre com animo e vontade”, completou.

Frei Orlando incentiva o aproveitamento de toda e qualquer chance que as pessoas possuam de cuidarem de sua saúde. “Aqueles que tem condição de caminhar, aproveite essa chance e caminhem! Aqueles que tem condições de correr, corram! Se dediquem ao esporte pois ele só trás benefícios. Na minha idade, me sinto como um moleque correndo. Nunca é tarde para conseguirmos resultados”. E para aqueles que já praticam esportes, a mensagem consolida-se: “Continue fazendo este esforço, tenha força de vontade, não desanime. Não importa se chegar em primeiro ou em último. Que chegue inteiro e que aproveite os benefícios da corrida para sua vida”.
( Esse texto foi extraido do site da Corpore: http://www.corpore.org.br/ e escrito por Flávia Almeida Prado, resolvi postá-lo nesse blog para mostrar a diversidade da vida capuchinha e também para homenagear o meu confrade Frei Orlando Silva.)

Os hábitos da Ordem Primeira Franciscana ou Ordem dos Frades Menores

A fundação da primeira Ordem Franciscana, dita dos frades menores, acontece em 29 de novembro de 1223. No ano de 1517 a Ordem esta dividida entre menores da observancia, porque eram de estreita observancia a Regra, e os menores conventuais, porque queriam viver em conventos, ao invés de em grutas ou pequenas chopanas como os primeiros, como São Francisco e os primeiros companheiros. No ano de 1527 surge um novo grupo guiado por Frei Mateus de Bascio que se separa da Ordem e se propõe a um retorno a pobreza absoluta e vida itinerante está nascendo a Reforma capuchinha. O nome vem por causa do longo capuz pontiagudo que esses frades usam, por isso serão chamados assim.

Os frades menores.(OFM)





O primeriro grupo da Ordem franciscana seria o conhecidos, hoje como frades menores, ou sej a observância, mas esse grupotambém passou por várias reformas e agregações e atualizações. Hoje conta com 18.557 religiosos (sendo 12.382 sacerdotes)em 2.832 cassa em todo o mundo. Os menores vestem um hábito de cor marrom e não usam barba, somente permitida aos missionários. Uma pequena parte de tecido que perto do pescoço solto do habito que vem as costas.. A altura das costelas do hábito tem 2 bolsos verticais e o cordão branco do lado esquerdo um rosário pendurado, o rosario franciscano (70 contas que correispondem a 70 Ave Maria, enquanto o rosário comum tem apenas 50 contas ). Nos pés sandalias de couro, como se pode ver na fotografia acima.


Os frades menores conventuais (OFMconv)






A Ordem dos Frades menores Conventuais hoje são mais ou menos 4.514 religiosos , dos quais 2.808 sacerdotes em 675 Casas. Os conventuais não tem barba, e o seu hábito, sempre preto ou cinza nos países de missão, tem um mantozinho que cobre o peito e as costas. Nos tempos antigos podiam usar chapéu. os conventuais podem usar meias e sapatos pretos como os padres secualres. como vemos nessa fotografiaSão Maximiliano Maria Kolbe.











Os frades menores capuchinhos(OFMcap).





Os capuchinhos é o terceiro grupos da primeria Ordem. os capuchinhos são mais ou menos cerca de 11.000, em todo o mundo, presentes em 99 países. Desses 70 são bispos , 7.323 sacerdotes e 3.561 religiosos não clerigos. Os capuchinhos sempre tem a barba , que segundo as regras não tinha que ser cuidada ou aparada O hábito marrom, com o peitoril . Dois bolsosque se abrem e outros internos e um manto para o tempo do frio e um rosário ao lado esquerdo em devoção a Nossa Senhora .

Os Capuchinhos





No início do século XVI, fr. Mateus de Bascio, sacerdote da Ordem dos Frades Menores, jovem de pouca cultura mas com jeito de pregador popular, pertencia ao grupo, que na Província das Marcas reclamava a liberdade de observar a Regra ao pé da letra. Disse que teve uma visão, em que o próprio São Francisco o confirmou em sua atitude, no qual viu também que o hábito do Seráfico Pai não era o mesmo que então vestiam, mas muito mais rude e com capuz pontiagudo costurado à túnica. Adotou esta veste, e deu-se à prática literal da Regra. Por não contar com a aprovação de seus superiores, uma noite saiu secretamente de seu convento de Montefalcone e foi para Roma. Obteve de Clemente VII, a permissão para observar a Regra segundo seus desejos, vestir o hábito que já levava e andar pregando por toda a parte. Começou a anunciar a palavra de Deus, com grande fervor. O Provincial João de Fano mandou encarcerá-lo, como fugitivo e vagabundo, no convento de Farano. Quando estava preso havia uns três meses, a notícia chegou a Catarina Cibo, duquesa de Camerino, sobrinha de Clemente VII, que o venerava, porque exercera heroicamente a caridade junto aos empesteados em 1523, e exigiu imediatamente sua libertação.





Em fins de 1525, apresentavam-se ao mesmo provincial os irmãos de sangue fr. Ludovico e fr. Rafael de Fossombrone, pedindo permissão para retirar-se a um eremitério com outros companheiros, para observar a Regra em toda a sua pureza. Com a negação, eles fugiram e foram refugiar-se entre os conventuais de Cingoli. O provincial apressou-se em conseguir um breve pontifício, declarando apóstatas Mateus de Bascio e os dois irmãos. Eles pediram alojamento no eremitério dos Camaldulenses de Massaccio. Para prevenir-se contra novas investidas, Frei Ludovico, julgou mais conveniente passar para a dependência dos conventuais, com a mediação da influente duquesa. O Geral dos conventuais os recebeu deixando-lhes livres para viver conforme suas aspirações.



Catarina Cibo, apresentou uma petição de Ludovico e Rafael a seu tio, Clemente VII, quando este se encontrava em Viterbo. Depois de prudente exame, o Papa expediu a bula "Religionis Zelus" à 3 de julho de 1528, que dava existência jurídica à nova fraternidade. A Ordem Capuchinha estava fundada. A duquesa fez publicar imediatamente o documento, na praça pública de Camerino, e em todas as igrejas de seus domínios. A bula era dirigida a Ludovico e Rafael de Fossombrone e continha os seguintes pontos: faculdade para levar vida eremítica, seguindo a Regra de São Francisco, para usar barba e o hábito com capuz piramidal e para pregar ao povo; os reformados ficavam sob a proteção dos superiores conventuais, porém sob o governo direto de um superior próprio com autoridade semelhante aos dos provinciais; estavam autorizados a receber noviços, tanto clérigos como leigos.

Com a bula "Religionis Zelus" um grande número de observantes e alguns noviços foram unir-se aos Capuchinhos; foi preciso multiplicar os eremitérios e pensar numa organização mais planejada. Em abril de 1529, convocou-se o primeiro Capítulo (assembléia), formado por doze religiosos, com o fim de eleger os superiores e redigir as Constituições. Realizou-se no eremitério de Albacina. Ali foram escritas, à luz da oração e da letra da Regra, as primeiras Constituições, cujo conteúdo pode resumir-se nos seguintes pontos:

1. Recitação simples do ofício divino; supressão de toda a função pública para dar mais tempo à oração mental; uma só missa em cada convento, exceto nas festas; proibição de celebrar missas cantadas e de receber estipêndios; proibição de acompanhar funerais e tomar parte em outras procissões a não ser a de Corpus Christi e das Rogações.

2. Disciplina (auto-flagelação) diária depois das matinas da meia noite; duas horas obrigatórias de oração mental para os menos fervorosos; entretanto, todos devem fazer oração todo o tempo em que não estiverem envolvidos em outras ocupações; silêncio rigoroso em tempos determinados.

3. À mesa não se servirá mais que um prato; proíbe-se pedir carne de esmola, queijos e ovos; mas pode-se receber estas coisas quando oferecidas espontaneamente; cada religioso tem a liberdade de, à mesa, privar-se de carne, vinho e alimentos finos; não se farão previsões para além de dois ou três dias, e diariamente se pedirá esmola.

4. Permite-se uma segunda túnica, quando for necessária por causa do frio; o manto somente aos enfermos ou idosos; o hábito será estreito e ajustado; as sandálias são permitidas, como exceção, aos que não podem andar descalços.



5. Não se admitem avalistas ou procuradores. As casas sejam edificadas fora das cidades e continuem sempre como propriedade dos benfeitores; na medida do possível, se construa de vime e barro; as celas sejam tão pequenas e estreitas, que mais pareçam sepulcros. Haja uma ou duas ermidas afastadas do convento para os frades que queiram retirar-se com toda a liberdade para viver em oração e levar vida mais rígida. Em cada casa não haja mais que sete ou oito religiosos; nos conventos mais importantes, dez ou doze, no máximo. As igrejas sejam pequenas e pobres.

6. Os superiores enviem os pregadores, com freqüência, mas estes não aceitem retribuição alguma por seu ministério; a pregação será simples e sincera. Cada pregador não terá mais que um ou dois livros; só é permitido o estudo da Sagrada Escritura e dos autores devotos; ninguém se atreva a construir casas de estudo. Os religiosos atendam confissões somente em caso de extrema necessidade.

Em Albacina Mateus de Bascio, contra a vontade, foi eleito Vigário-Geral, renunciando em seguida, para melhor seguir sua vocação de pregador ambulante. O governo passou para Ludovico de Fossombrone, que era o primeiro definidor. A designação de frades menores de vida eremítica, expressa na Bula de aprovação e adotada no cabeçalho das Constituições de Albacina, não adquiriu carta de confirmação. Quando os reformados apareceram, pela primeira vez, nas ruas de Camerino com o novo hábito e barba longa, os jovens os tomaram por ermitãos errantes e os seguiam gritando: Scapuccini! Scapuccini! Romiti! Romiti! O povo começou a chamá-los por esse apelido, devido ao longo capuz adotado; em seguida, também os escritores e, desde 1534, os documentos pontifícios.